O Que é Arquitetura Bioclimática e Quais Suas Características

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Quanto mais o tempo passa, mais as cidades precisam recorrer às soluções sustentáveis que respeitem o meio ambiente. E nesse contexto está a arquitetura bioclimática. 

A utilização de recursos naturais precisa ser cada vez mais inteligente para que continuem existindo. E isso envolve questões que interessam diretamente a qualidade de vidas das populações, afinal, o desmatamento discriminado do meio ambiente pode gerar diversos problemas, como a falta de chuva, o ar mais seco, as chuvas torrenciais fora de período, a diminuição das reservas de água e tantos outros problemas cada vez mais comuns em médias e grandes cidades brasileiras. 

O papel da arquitetura é fundamental para essas questões. Muito mais do que se imagina. Afinal, os tipos de materiais utilizados, o bom aproveitamento da iluminação natural, a composição com jardins verticais, o reaproveitamento de água da chuva, entre outras soluções que são proporcionadas a partir do planejamento inteligente e arquitetos talentosos que, inclusive, integram nosso excelente time de arquitetos profissionais

Para falar um pouco mais sobre o que é a arquitetura bioclimática e sua importância cada vez maior para garantir que não só as cidades, mas também o mundo seja um melhor lugar para se viver, trouxemos tópicos importantes abaixo, onde você conhecerá mais as características dessa técnica cada vez mais imprescindível para nossas vidas. 

Siga conosco, confira e inspire-se! 

1. Para que serve a arquitetura bioclimática

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A arquitetura biosusutentável tem o papel de minimizar os danos ao meio ambiente por meio de soluções que minimizem os desperdícios, aproveitem da melhor maneira possível as condições e fatores climáticos e reforcem o conforto das populações por meio de soluções ecologicamente sustentáveis. 

Entre os exemplos de projetos bioclimáticos, estão prédios e casas que aproveitam ao máximo os elementos naturais, como jardins verticais, telhados verdes, reaproveitamento de água, painéis solares e materiais de construção que podem ter o uso otimizado, evitando consumo excessivo ou descartes acumulados na natureza. 

2. Como surgiu a arquitetura bioclimática

Os primeiros estudos e projetos relacionados à arquitetura bioclimática foram desenvolvidos na década de 1960, ganhando ainda mais força nos anos 70, quando surgiram diversas correntes ecológicas. 

De maneira geral, os percursores da arquitetura bioclimática defendem que a arquitetura deve ser desenvolvida a partir de soluções que considerem conhecimentos como meteorologia, biologia, física, climatologia e topologia. 

Atualmente, existem outras frentes que relacionam a arquitetura às soluções sustentáveis, como a arquitetura sustentável e a ecológica. Entretanto, todas têm em comum o cuidado com o uso de recursos naturais e a preservação do meio ambiente. 

O que difere a arquitetura bioclimática das demais é que nessa frente existem preocupações com o clima local em seu todo, o que beneficia os projetos para o melhor aproveitamento possível de energia, e não apenas por materiais e composições ecológicas. 

3. Quais as principais características da arquitetura bioclimática

A principal ideia da arquitetura bioclimática é harmonizar os ambientes internos com os ambientes externos e naturais, encontrando ainda soluções que possam otimizar a eficiência energética, minimizando ao máximo o impacto negativo da obra. 

É importante que o projeto considere todas as condições climáticas locais, se antecipando as principais intempéries para que a vida dos moradores seja confortável ao máximo. 

Levando em consideração esse contexto, a arquitetura biosustentável pode ser definida em quatros aspectos importantes: 

  1. Projeção de espaços saudáveis e confortáveis que aproveitem ao máximo condições naturais. 
  2. Aumento da eficiência dos recursos naturais utilizados, dispensando o quanto possível a rotina com energia não renovável e/ou poluente. 
  3. Diminuição de impactos ao meio ambiente com a redução de lixo não reciclável. 
  4. Uso de fontes renováveis. 

4. O segredo para harmonização com a natureza

Qualquer projeto de arquitetura bioclimática deve levar em consideração o local final da obra. É a partir disso que as adaptações entre interior e exterior serão realizadas da melhor maneira possível. 

Com isso, é importante que a habitação seja totalmente adaptada à região, seja o clima árido, frio, úmido, em região montanhosa ou no litoral. É a partir da avaliação de elementos mais abundantes, como a circulação de ventos, onde a predominância de massas de ar podem resfriar mais facilmente o interior da casa, facilitando que o ar quente seja interno trocado por ventos frescos, garantindo conforto máximo para os ambientes. 

Além disso, outro fator muito importante é a posição do sol ao longo do dia, já que o estudo do impacto dos raios solares no interior da casa pode minimizar os efeitos do calor e garantir máximo aproveitamento da iluminação natural, reduzindo assim a necessidade de uso de energia elétrica. 

5. Quais os principais métodos desse tipo de projeto

Graças ao desenvolvimento do interesse das soluções arquitetônicas biosustentáveis, existem muitos métodos e sistemas que facilitam a aplicação em projetos -- de acordo, claro, com as condições climáticas locais. 

Para facilitar o entendimento sobre essas soluções, trouxemos uma breve lista abaixo. 

5.1 – Janelas e vidros

A escolha dos vidros é importantíssima para a arquitetura biosustentável. Quanto mais transparente for o vidro, mais radiação solar pode penetrar na estrutura da casa. Portanto, escolher vidros duplos é uma opção bastante relevante se a ideia é buscar o conforto térmico e acústico no interior da casa. 

Quanto ao nível de transparência, só vale a pena escolher vidros escuros quando a região onde a casa está é muito quente -- desde que tenham um tratamento térmico eficiente que deixe a casa fresca. 

5.2 – Características de isolamento

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Quando pensamos em isolamento, é importante definir que a casa seja devidamente aconchegante no inverno e fresca no verão. Para isso, as principais soluções são voltadas aos revestimentos. 

Materiais reciclados têm se mostrado bastante eficientes para proteger o interior da casa. Lãs de garrafa PET e fibras de papel são excelentes soluções para serem utilizadas na estrutura da parede. 

Além de mais econômicos, um possível descarte desses materiais não traz grandes consequências para o meio ambiente, já que poderão ser até mesmo reciclados novamente.

Outra solução cada vez mais comum é a adaptação de jardins nas paredes e tetos, os chamados jardins verticais e telhados verdes, já que determinadas plantas protegem as paredes e proporcionam excelente proteção contra o calor, o frio e os ruídos externos. 

5.3 – O aproveitamento dos ventos

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O aproveitamento inteligente da ventilação é fundamental para manter a temperatura baixa no interior da casa. Para isso, é interessante garantir que o movimento natural do ar quente ascendente seja colocado em prática. Para isso, vãos nos telhados podem garantir uma ventilação vertical eficiente. 

Além disso, há também a possibilidade da ventilação cruzada, onde uma abertura está em espaço inferior e outra abertura, na parede da frente, está em um espaço superior. Essa também é uma maneira de aproveitar o movimento natural do ar quente que deve subir pela abertura mais alta. 

Seguindo com as soluções corretas e utilização de materiais eficientes, a arquitetura bioclimática pode mudar a relação do homem com a natureza e garantir a salvação do planeta para as futuras gerações. Mais do que uma opção, essa é uma necessidade que deve ser totalmente considerada. Se cada um fizer um pouco, o futuro poderá ser muito melhor para todos.

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